quarta-feira, 23 de junho de 2021

23jun2021 - Médica abre processo contra senadores

Médica abre processo
contra senadores por danos
morais e outros crimes contra si



Para quem está acompanhado a CPI da Covid-19 no Senado, as opiniões divergem: há os que tem achado a atuação do relator, Renan Calheiros, uma beleza; há muita gente dizendo que a relatoria do senador é coisa normal, ou há ainda os que não se importam quem seja o relator, uma vez que a CPI atinja seus objetivos.

Eu não penso assim e tenho a minha opinião com relação ao que acontece nessa tal CPI desde o início, quando foram anunciados os componentes dessa infâmia.

Na minha opinião e na da maioria ndas pessoas de bom senso, Renan Calheiros não tem condições morais de relatar essa CPI, a CPI da Covid. Acho que esse assunto deveria ser solucionado pelos senhores senadores sem a interferência do Judiciário, como aconteceu com o STF determinando a realização dessa CPI.

Renan Calheiros, em sua trajetória de cerca de 26 anos no Senado Federal, acumula desde inquéritos por crimes contra a honra e até os inquéritos por corrupção nas operações Zelotes, Lava Jato e no da Postalis, o instituto de previdência dos Correios, onde o desvio das verbas dos previdenciários desapareceu.

Quando se falou no nome de Renan Calheiros, a primeira coisa que se viu falar foi que ele estaria impedido de assumir a relatoria dela. Mas o que foi que aconteceu? Foi liberado para poder assumir o papel ridículo que ora desempenha e que envergonha a todos nós brasileiros.

Países mundo afora acompanham a vergonha do que acontece nos depoimentos das pessoas que vão ali convidadas ou intimadas a depor. 

O relator Renan Calheiros e o presidente Omar Aziz, desempenham um papel ridículo, ao ponto de, quando entrevistavam a médica Nise Yamaguchi, com mais de 40 anos de profissão, lhe faltaram com o respeito devido e se esqueceram de que ela era uma CONVIDADA e não uma depoente intimada por algum crime ou deslize.

O resultado é que um processo contra ambos está em cursos por danos morais e outros aditivos, o que lhes vai custar uma boa grana de indenização, para deixarem de ser bestas.  

O relator da CPI, ao que deixa transparecer, está preocupado em derrubar o presidente da República do que  descobrir "possíveis" desvios de verbas que aconteceram com os governadores e prefeitos que receberam muito dinheiro para combater a covid-19 e enfiaram o dinheiro ninguém até agora sabe onde, com raríssimas exceções.

Já que é a CPI da Covid-19, por que não esquecer essa mania de tentar derrubar o governo Federal e partir pra cima dos que realmente cometeram (ou estão) cometendo crimes contra o povo. Sumiram com a grana, mas os senadores que comandam a CPI, por terem "afilhados" ou parentes (filhos, etc) envolvidos, não levam isso adiante, não procuram investigar os governadores e prefeitos que fizeram mal uso dessas verbas.

A imprensa séria (muito poucos órgãos o são) há muito vinha alertando para o fato de se Renan assumisse a relatoria da CPI, com certeza teríamos um "teatro" onde os atores principais seriam os que estivessem à frente da mesma... E é o que acontece atualmente.

Essa comissão pretende, o que todos já sabem, sem qualquer disfarce, é apenas tentar derrubar o governo federal. O que se viu até hoje, desde o seu início, foi falta de educação como no caso da médica Nise Yamaguchi, grosseria, manipulação, falsidade, agressividade, arrogância como o senador Otto, prepotência de Renan, Oziz e Randolfe Rodrigues , deselegância, ameaça, intimidação e coação contra os que se apresentam àquela CPI.

Os membros componentes da CPI do Covid-19 são os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Jorginho Mello (PL-SC), Marcos Rogério (DEM-RO), Eduardo Girão (Podemos-CE), todos da base de Bolsonaro.

Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM), Omar Aziz (PSD-AM), Tasso Jereisati (PSDB-CE) e Renan Calheiros (MDB-AL) que são independentes. Às vezes votam a favor do governo, mas tem críticas à administração do presidente e também no combate ao coronavírus.

Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que costuma surtar durante alguns depoimentos, e Humberto Costa (PT-PE), que são os dois senadores considerados de oposição ferrenha ao governo federal.

Sete senadores  foram indicados para substituírem os titulares de seus blocos no caso de falta e que são: Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Angelo Coronel (PSD-BA), Jader Barbalho (MDB-PA), Luís Carlos Heinze (PP-RS), Marcos do Val (Podemos -ES), Rogério Carvalho (PT-SE) e Zequinha Marinho (PSC-PA). Vale lembrar que as vagas da CPI são divididas proporcionalmente ao tamanho dos blocos partidários.


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