domingo, 28 de junho de 2020

Nosso país está uma bagunça generalizada!

Claudio Vianei
Tenho acompanhado dia a dia o que vem acontecendo no nosso país em se falando da vulnerabilidade que assola nossa economia, nossa saúde, depois que essa tal pandemia se instalou no Brasil. E isso preocupa a cada um de nós.

Não sei se me expresso de forma a ser entendido, mas, embora tenhamos um ministro da Economia considerado um dos melhores do mundo, parece que, com suas declarações de que não há reservas disponíveis, ele não demonstra segurança no campo em que domina. Com isso o mercado sente que há uma fraqueza no setor de economia e, a meu ver, não é nada bom. 

Não sou analista de mercado e nem estrategista mas dá para notar que a gente está de frente com muma crise nesse setor que pode piorar.

E isso só poderá ser minorado se houver uma conscientização dos que comandam a política e a Justiça no país. Os três poderes que deveriam atuar de forma independente e em harmonia, não é o que vemos. Temos o STF interferindo descaradamente nos outros poderes e ditando normas que não são da atribuição daquele poder. E isso é muito sério

O poderes da República não estão se entendendo, estão parecendo que estão em combate constante, causando essa crise  institucional, abrindo brechas para que empresas sejam "compradas" por organizações internacionais que, num futuro próximo, poderão ditar as normas dentro do nosso país. Outra que preocupa a quem tem um pouco de visão sobre o que acontece atualmente é sobre o agronegócio. Se cair em mãos erradas e "essas mãos" tiverem o domínio da nossa produção de alimentos, por exemplo, estaremos sendo obrigados a pagar pelo preço que impuserem ao mercado. Aí, meus amigos, a vaca vai pro brejo e não sai mais de lá.

Falei no conflito entre os poderes da República. Pois bem, enquanto a Câmara e o Senado não se posicionarem a favor do Brasil e realizarem as mudanças necessárias e importantes como a reforma tributária, que vem sendo cogitada há anos, mas não sai do bla-bla-bla, uma outra  é a política; com ela pode muita coisa mudar e acabar com benesses que os políticos criam para si mesmos com o dinheiro do povo (vide o "fundão") e outra é na administração do país. Mas, os interesses pessoais, as broncas contra o Executivo, o querer enriquecer às custas dos impostos que nós pagamos são maiores do que o interesse de servir à Pátria, ao povo que neles votou para por eles ser representado.

Na verdade o país está uma bagunça generalizada e o povo sem saber para que lado corre, para que lado vai. Acreditar em quem?

Está difícil...

O que menos queremos é que a crise pela qual estamos passando, seja aumentada, por culpa de deputados, senadores e o STF que tem agido de forma fora de sua competência que é a de fazer cumprir o que manda a nossa Carta Magna, a nossa Constituição Brasileira.

Quando passar essa pandemia maluca, gerada lá na China e que afeta o mundo todo, muita coisa terá mudado na sociedade, na política, nos bens de consumo e, sobretudo, no comportamento econômico do mundo e não só do Brasil.

Por aqui em Ipanema, cidadezinha do interior mineiro, a crise já está sendo sentida de forma dolorosa. São lojas sendo fechadas, empregados sendo demitidos, os bens de consumo com os preços nas alturas, instabilidade geral.

Para se ter uma ideia pequena da proporção da coisa basta falar apenas de uma empresa que gera centenas de empregos, teve que demitir 40 funcionários de uma só vez. Razão? O que ela produz não está encontrando mercado para seu produto. Não tendo onde colocar o que fabrica não tem como manter seu quadro de funcionários e, claro, acaba demitindo. E como essas pessoas vão sobreviver? Difícil uma resposta ou solução...

Enquanto isso, os políticos não estão muito ou nada preocupados. Mas, que não se esqueçam de que quem mantem as suas mordomias e os salários polpudos que recebem pode acabar se não tiver quem produza para gerar impostos e, se não se mobilizarem para dar um rumo na direção de consertar o que estão fazendo de errado, eles também estarão no mesmo barco e sofrendo os mesmos castigos impostos ao povo.

Que acordem enquanto é tempo.

É isso aí! (Claudio Vianei)