quarta-feira, 4 de março de 2020

Vereadores de Ipanema: SALÁRIO MINIMO?

Vereadores de Arcos/MG cortam 
o salário de R$ 6 mil para R$ 1.200
Os políticos de Arcos, cidade do Oeste de Minas Gerais, a 210 km de Belo Horizonte, aprovaram recentemente um projeto que reduz os próprios salários e os rendimentos do prefeito, vice e secretariado do município. Também aprovaram redução de 50% para o prefeito e de 20% para o vice e o secretariado. Projeto depende de aprovação do prefeito. O texto prevê que os vencimentos mensais dos parlamentares tenham um corte de 80%, passando de R$ 6.180,00 para R$ 1.236,00.

O percentual de redução será diferente para os outros cargos. O prefeito, que ganha R$ 24.224,41 brutos, vai passar a receber metade do valor, ou seja, R$ 12.112. Os rendimentos dos secretários municipais cairá de R$ 7.975 para R$ 6.380 e os do vice-prefeito de R$ 6.458 para R$ 5.166 – redução de 20% em ambos os casos.

Luiz Henrique Sabino Messias (PSB), presidente da Câmara de Vereadores e autor do projeto, defende que a redução é importante para os cofres da cidade e para uma mudança de mentalidade sobre os cargos públicos. O legislador, que é médico, acredita que a política não deve ser vista como fonte de renda.
- "Eu entendo que a política não é profissão. Todos nós podemos ter outra fonte de renda, desde que seja fora do horário das atividades. Nós estamos apenas servindo à cidade temporariamente', enfatizou o presidente ada Câmara.
Segundo Messias, a redução dos salários pode gerar uma economia de R$ 5 milhões em quatro anos. Contudo, para que isso aconteça, o projeto precisa ser aprovado pelo prefeito Denilson Teixeira, que é do MDB.

O chefe do executivo tem até o próximo dia 11 de junho para analisar a proposta e tomar sua decisão. Caso opte por vetar as mudanças, o projeto volta para a Câmara e os vereadores podem derrubar o veto, caso seja a vontade da maioria. Se o corte salarial for mantido, ele começa a valer na próxima gestão, que assume em 2021, conforme prevê a legislação.

Em Ipanema, onde a Câmara Municipal é composta por onze vereadores, todos recebendo um salário de mais de R$ 6 mil reais, o povo reclama que nada eles fazem a não ser levar pessoas para outras cidade para fazer compras, ir a um médico, pegar uma condução para viajar e outras coisitas mais. Coisas essas que nada tem a ver com a função de um edil, um vereador.

Na verdade, os vereadores não fiscalizam nada. Os prefeitos que passam não são cobrados do uso das verbas que são destinadas ao município. Obras são iniciadas e não são acabadas (vide "pronto socorro" na Rodoviária, Casa de Cultura, Câmara de velórios, posto de saúde no Bairro Julio Cintra), entre outras que tiveram verbas destinadas a elas e as mesmas estão paradas.

O prefeito que sai, deixa uma bomba com estopim curto e aceso nas mãos do que chega que, por sua vez, não tendo como terminar o que o outro começou, acaba deixando tudo como está, e o bolo só vai crescendo... mas ninguém fala para onde foi o dinheiro destinado àquelas obras. E quem paga tudo misso é o POVO!

Circula na cidade que um abaixo assinado está para ser lançado para colher assinaturas em número suficiente para apresentação de um projeto de lei para reduzir os salários dos vereadores, do prefeito, do vice e secretários de governo pois esses são cargos de confiança e, portanto, não são vitalícios e nem concursados. São escolhas pessoais dos prefeitos.

Por que não seguir os exemplos de outros municípios onde os vereadores recebem o correspondente a salário mínimo vigente? Cargo eletivo, no caso vereadores e prefeitos, não são cargos de carreira. Político não é profissão é uma prestação de serviço temporário à comunidade em que vivem. 

Que tal um vereador em Ipanema receber um salário mínimo como os de outros municípios? Vamos pensar nisso? (Claudio Vianei)

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