Críticas incomodam, mas eram
previsíveis. Já era algo esperado.
Isso mesmo. As críticas apareceram bem antes do que se imaginava, embora quem tenha organizado não as aceite. Elas foram dirigidas ao evento e seus organizadores.
Belém é uma cidade sem estrutura para a realização de eventos do tamanho que se procurou fazer (ou tentou) pois a desorganização e a falta de estrutura foram predominantes.
Não foi difícil imaginar o que poderia acontecer em uma cidade que ainda não tem estrutura de rede de esgotos (há muitas valas a céu aberto) bem ao lado de onde estava acontecendo a COP30.
Faltou água e problemas básicos foram uma constante durante a realização do que se chamou "a melhor de todas realizadas até agora", segundo Lula. Na verdade foi um fiasco dos grandes pois os grandes líderes mundiais não deram as caras por lá; o chanceler alemão declarou alto e bom som, que ele e sua comitiva estavam de saco cheio de estar naquele lugar.
A COP30 foi levada para uma cidade que ainda não tem estrutura para um evento desse porte. O resultado apareceu: houve falta de água e relatos de problemas básicos. O chanceler alemão afirmou que sua comitiva ficou contente ao ir embora de Belém, um sinal claro de que a experiência não foi boa.
Lula disse, em resposta ao alemão,, que: "Belém é melhor que Berlim" -e provocou o chanceler, afirmando que- "ele deveria ter ido a um boteco para entender a cidade". Palavras de um presidente, promotor do evento no Pará.
Lula, com esse tipo de discurso, parece tentar reforçar o orgulho regional, mas não resolve os problemas práticos que surgiram.
Rede hoteleira insuficiente, pressão sobre serviços essenciais e falhas como transporte limitado e dificuldades operacionais afetaram a imagem do país. Faltou quase tudo pois, um evento de alcance mundial, exige aeroportos preparados, hospedagem adequada, abastecimento regular, segurança organizada e comunicação eficiente. E isso não funcionou, o que gerou um impacto político muito grande.
Para sediar encontros desse porte, é preciso garantir que a cidade esteja pronta, que comporte tal programação ou atentar por locais com capacidade que comprove ser possível tal realização.
Vale lembrar que isso serve para qualquer, cidade de qualquer região do país. É necessário que tudo funcione.
É necessário, também, que os grandes eventos, em qualquer lugar, que o promotor do evento tenha sua cidade, seu município, seu Estado, estejam preparados para tais realizações com tudo planejado, que a execução seja perfeita e esteja tudo preparado para quem chegar para participar, seja como convidado ou que chegue para assistir.
Um evento para tratar o ambiente com milhares de árvores da floresta amazônica derrubadas para dar lugar a uma estrada que não vai servir para nada depois; para manter as luzes e equipamentos funcionando foram instalados geradores movidos a diesel (altamente poluentes), isso sem falar nos preços dos alimentos onde uma coxinha custou R$ 50 e um cafezinho R$ 30, hotéis de zero estrelas com diárias de hotíes 5 estrelas e, para finalizar, um incêndio em um dos galpões, local onde se tomavam decisões. Foi um fiasco dos grandes... e só não viu quem não quis.
Ficou feio pro presidente, ficou feio para o Pará, para Belém e para o Brasil, infelizmente!
Fui!
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