segunda-feira, 11 de abril de 2016

A Constituição no seu artigo 5º diz que “todos são iguais perante a lei”!



Cor de pele diferencia em quê?

negros-e-brancos
Claudio Vianei
Tenho procurado não falar de cor da pele por ser um assunto polêmico e do qual muita gente fala e fala muita besteira. Senão vejamos: o governo brasileiro e seus políticos sempre ávidos por implantar babaquices generalizadas e incutir na mente da população suas ideias e ideais imbecis, implantou o tal ‘sistema de cotas’ para “raças” diferentes. Muito bem. Tem-se aí cotas para os de “raça negra”, “índios” e outras “etnias” como eles falam.
E para os brancos, não há cotas? Se o negócio é diferenciar e sair do que manda a Constituição no seu artigo 5º onde diz que “todos são iguais perante a lei”, devia-se ter, também, cotas para brancos, amarelos, azuis e sei lá mais quê… ou o raio que os parta!
Acho uma imbecilidade a toda prova esse negócio de separar negros, brancos e
outros. Afinal, somos todos de uma mesma raça, gente. Somos HUMANOS!
Nossos governantes e legisladores deveriam ser menos idiotas, menos ridículos. Ao
invés de ficar diferenciando as raças, deveriam estar dando condições de melhor
estudo para todos. Na minha opinião, essa “diferenciação” acaba causando (aí,
sim) racismo! É isso mesmo!
Ao tempo em que se procura catar votos com esse tipo de proposta, por que não se
criar mais escolas de qualidade, por que não qualificar os que estarão à frente das
turmas de alunos dando aulas com capacidade de conhecimento e de formação?
Estamos em um país rico de quase tudo (até de imbecis) mas pobre de gente que
queira, de fato, ver o progresso e a melhoria da qualidade de vida de seus
concidadãos.
Quando assistimos as transmissões das TVs da Câmara e do Senado e vemos
políticos preocupados com coisas sem importância, gastando milhões que saem dos
nossos bolsos, sem fazer nada de proveitoso, dá nojo, essa é a verdade.
Enquanto um presidente, para satisfazer seu ego pessoal, “contrata” uma copa do
mundo de futebol a ser realizada aqui no Brasil, gastando bilhões de reais na
construção de estádios que serão transformados em verdadeiros “elefantes
brancos”, que de nada servirão no futuro próximo, não temos hospitais para tratar
com dignidade os cidadãos brasileiros. Muitos ficam espalhados por corredores em
macas ou pelo chão, aguardando atendimento.
Por que não se gastou esse dinheiro todo, ou parte dele, na construção de hospitais decentes, no pagamento de salários dignos aos profissionais da saúde que, além de mal remunerados, são tratados muito mal pelo Estado e pela população que joga neles a culpa que eles mesmos não tem.
Muitas das vezes são até agredidos e baleados (como foi o caso da médica Valéria Lemelle Xavier, que passou por Ipanema, que foi baleada por um paciente (militar) que “achou” que ela era a culpada por não ter conseguido ser atendido, e ela quase morre!)…
Então, por que se preocupar com a cor da pele das pessoas e não aproveitar o tempo que tem para legislar ou governar e não fazem o que prometeram quando candidatos? Diferenciar cor de pele, acho, não é a solução. Um negro, índio, branco
ou seja lá que cor da pele se tenha, são capazes da mesma forma. Deem-lhes
condições de estudar e progredir na vida e ficarão surpresos com a capacidade de
cada um deles.
Colocar a cor da pele como preponderante para se colocar alguém na faculdade é
burrice de quem acha isso certo.
Eu tenho amigos de cor de pele diferentes e apenas um ou outro acha que o tal
“sistema de cotas” funciona. Na maioria dos casos a pessoa entra para a faculdade
só porque tem direito às cotas. Mas quando chega lá não tem condições de
enfrentar o banco da escola. Seu ensino primário foi ruim, a formação de segundo
grau péssima e quando sentou-se no banco da faculdade viu que não ia dar. E não
são casos raros, não! São muitos, mesmo.
Com certeza muitos não concordam comigo, mas, como vivemos em uma
democracia (acho que tenho certeza disso) assumo meu direito de discordar (ou
concordar) de temas que são abordados no dia a dia de nossa comunidade. Isso de
separar cor de pele é tão idiota que não dá para aceitar… é como colocar na
cabeça das pessoas que querem atingir que isso é normal. Na minha opinião, não!
O negócio certo seria valorizar quem tem capacidade, sem olhar cor de pele.
Pelo menos é o que eu penso! (Claudio Vianei)

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